Uma loira no alto do Empire State

A Eerie era uma revista em quadrinhos com histórias de terror, ficção científica e suspense. Para escapar de problemas com censura, essa revista era publicada num formato maior do que o dos gibis norte-americanos. Outra diferença era o fato de suas histórias serem publicadas em preto e branco. Assim, tecnicamente, Eerie era uma revista (magazine) e não um gibi (comic book), o que a deixava livre da censura do Comic Code, o órgão de autocensura das editoras de gibis nos Estados Unidos.

A edição aqui mostrada trazia no seu interior várias histórias parodiando ou fazendo referências ao filme do King Kong original, inclusive histórias com loiras gigantes. Os editores da Warren costumavam solicitar aos roteiristas e desenhistas que criassem histórias inspiradas nas capas. Assim, uma mesma capa podia servir de inspiração para histórias bastante diferentes. Entre os artistas que mais colaboraram nas revistas da Warren, estava o espanhol José Ortiz, que hoje é mais conhecido pelos fãs dos quadrinhos italianos de faroeste como Tex e Mágico Vento, publicados no Brasil pela Mythos Editora. As histórias dessa edição de Eerie foram publicadas no Brasil no número 13 de Kripta, mas a capa original de Frazetta foi refeita por um artista brasileiro.
Neste blog ivocê irá encontrar textos sobre quadrinhos e sempre que possível irei compartilhar com vocês as minhas opiniões sobre a arte seqüencial.
Túlio Vilela, formado em história pela USP, é professor da rede pública do Estado de São Paulo e um dos autores de “Como Usar as Histórias em Quadrinhos na Sala de Aula” (Editora Contexto).
4 Comments:
Frazeta fez bem em desenhar a loiro gigantesca e o macacão pequenininho. O ponto forte do cara são as mulheres...
SEUS DESENHOS SÃO DEMAIS.VC SABE QUEM TE ESCREVEU? ESPERO QUE SIM. SUA AMIGA QUE NUNCA TE ESQUECEU!beijos.
intiresno muito, obrigado
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